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Controlar o uso da internet é algo extremamente importante para qualquer tipo de empresa. E normalmente estão fundamentados em três princípios básicos, sendo eles, prevenção contra amaças virtuais (malwares de todos os gêneros), controle sobre sites e aplicações que podem reduzir a produtividade de colaboradores e otimização do recurso de internet, focando no controle de “banda” utilizado por usuários e aplicações.
Neste blog post, traremos alguns dos principais erros cometidos pelos gestores e analistas de tecnologia no momento de estabelecer controles sobre o uso da internet, apresentando sugestões para superar desafios e potencializar os resultados da organização. Continue a leitura!
Controlar a internet e a relação com a produtividade
Além de garantir a segurança dos dados, o controle da internet também pode resultar em aumento da produtividade dos colaboradores. Neste artigo anterior são apresentados dados que justificam tal afirmação, inclusive, trazendo resultados da pesquisa feita pela OSTEC e Neotriad, que apontou que 21% dos colaboradores fazem uso da internet para fins não associados ao trabalho com grande frequência, 61,4% com pouca frequência, e apenas 17,5% não fazem uso da internet para fins pessoais.
Essa falta de foco e a perda de tempo de trabalho com atividades ociosas são responsáveis por deixar o Brasil na 50ª posição no ranking de produtividade, que avaliou 68 países, conforme pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas.
Erros comuns ao tentar definir controles de internet
Como é possível perceber, controlar a internet pode ser essencial para melhorar o desempenho das equipes e, claro, evitar falhas de segurança causadas pelo acesso a conteúdos inadequados, download de arquivos infectados e ação de malwares dos mais variados tipos.
No entanto, gestores e analistas acabam cometendo alguns deslizes ao definir as diretrizes e políticas de acesso à internet. A seguir serão apresentados os mais recorrentes em meio corporativo e o que pode ser feito para resolver estas situações.
Extremismo: restrição total ou liberação ampla
O erro mais comum é não gerenciar o acesso à internet dos colaboradores da empresa, abrindo precedentes para vulnerabilidades de segurança e desvios de produtividade. Muitas vezes esta atitude faz parte da cultura corporativa de manter um ambiente que privilegia a liberdade, contudo, é importante lembrar, que o excesso de liberdade pode trazer problemas sérios de segurança, produtividade e disponibilidade do recurso de internet.
O controle da internet, ainda é muito associado a bloqueio de acesso às redes sociais, sites de entretenimento etc, contudo existem outros pontos a serem avaliados. Sites que disseminam malwares, acesso a conteúdo adulto, sites de intolerância racial e religiosa, são penas alguns exemplos de conteúdos altamente nocivos ao ambiente das empresas, que muitas vezes não possuem acesso controlado, principalmente, em ambientes que prezam pela liberdade no uso da internet.
Controles altamente restritivos de acesso também podem prejudicar o desempenho dos profissionais e causar desconfortos. Na pesquisa realizada pela OSTEC e citada anteriormente, um dado chamou a atenção: 62,6% dos colaboradores afirmam fazer uso de meios alternativos para acessar conteúdos não relacionados ao trabalho, através de dispositivos pessoais e seus planos de dados.
Ou seja: Restringir totalmente o acesso possibilita redução dos problemas associados a segurança e disponibilidade da internet, contudo não resolve plenamente os prejuízos associados a produtividade.
A solução, portanto, é definir os sites que terão acesso restrito e realizar gestão proativa dos mesmos. Para isso, é importante obter e analisar relatórios de acesso e traçar o perfil de uso da internet na empresa. Então, a partir da análise da navegação, implementar restrições com o objetivo de trazer maior segurança, produtividade e disponibilidade para o ambiente.
É importante também considerar horários alternativos para liberação de acesso a sites que estimulem o ócio produtivo, trazendo equilíbrio para a política estabelecida.
Não monitorar e analisar como está sendo usada a rede
Não basta apenas criar barreiras. É necessário que os gestores façam o monitoramento e análise dos relatórios de navegação para avaliar se as políticas de acesso estão surtindo o efeito esperado.
Para isso, existem tecnologias básicas tais como web proxy, que possibilitam estabelecer controles sobre os acessos http e https, incluindo consumo de banda, tempo de navegação, sites mais acessados, além de outras funções que auxiliam na avaliação dos acessos de colaboradores, de modo a subsidiar análises pontuais sobre o uso do recurso em ambiente de trabalho.
Não ter uma política de acesso à internet clara
Um dos maiores erros é não definir uma política de acesso à internet. A política deve ser construída envolvendo membros de áreas distintas da organização e ser continuamente comunicada, perante os colaboradores da empresa.
Os funcionários precisam entender suas funções, suas responsabilidades e como devem utilizar esse recurso, tomando consciência que a segurança e sucesso da empresa também depende de um comportamento seguro.
É importante que a política de uso da internet estabeleça os direitos e responsabilidades de quem a utiliza, além de ser transparente em questões como:
- Quais funcionários podem usar a internet;
- Quais sites e aplicações tem o uso aprovado;
- Situações consideradas abusivas;
O que fazer para ter um controle da internet mais efetivo?
Para implementar controles da internet sem gerar desconforto na organização é essencial que os gestores abordem o assunto de forma transparente, englobando todos os envolvidos no processo e levanto em conta todas as particularidades e necessidades de cada setor.
Com relação aos softwares, é importante saber que no mercado existem diversas opções acessíveis que utilizam soluções de Proxy Web e também há soluções robustas e unificadas como o Firewall UTM que agrega outras medidas de segurança da informação, além do controle de acesso a sites.
O ideal é que você entre em contato com uma esquipe especializada, para auxiliar na definição e implantação da melhor solução, garantindo que sua empresa estará com seus resultado protegidos e no caminho do sucesso.
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