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Você consegue imaginar nos dias atuais a sua vida sem internet? É difícil para pessoas e empresas viverem sem este recurso. Ele facilita a comunicação, agiliza processos, permite troca de dados, acesso a informação e uma série de outros benefícios. Porém, você sabia que negligenciar princípios de segurança digital podem influenciar negativamente na produtividade dos colaboradores?
Uma pesquisa realizada pela OSTEC e NEOTRIAD, que visou traçar o perfil de uso da internet nas empresas brasileiras, revelou que aproximadamente 57% dos respondentes teria grande dificuldade para realizar suas atividades laborais em caso de indisponibilidade do recurso de internet.
Além de relatar o quão dependente os colaboradores são do recurso de internet, a pesquisa identifica que o mau uso do recurso voga como um dos principais geradores de dispersão em ambiente de trabalho, refletindo em falta de produtividade. É necessário, portanto, entender qual o impacto gerado por tais atitudes e como promover mudanças no ambiente para contornar estas situações.
Continue a leitura deste conteúdo e saiba como dar os primeiros passos rumo a uma organização mais engajada e produtiva.
Dados que provam os prejuízos gerados pelo mau uso da internet
Há quem diga que o acesso liberado a todo tipo de sites e aplicativos não afeta o desempenho durante o período de trabalho. Não é o que apontam diversas pesquisas sobre o assunto. E a seguir nós trouxemos alguns destes dados para lhe fazer abrir os olhos e enxergar este problema.
Já mostramos em um post anterior, onde falamos sobre as consequências do uso inadequado da internet, de uma forma mais ampla. Em se tratando de produtividade, é possível referenciar pesquisa feita pela Triad, empresa de consultoria em produtividade, que revelou que 80% dos entrevistados gastam até 3 horas diárias em atividades pessoais durante o expediente. No estudo, 35,6% afirmaram que o uso da internet é o que mais desvia o foco do trabalho.
Resultado parecido teve a pesquisa feita pela Ostec e Neotriad, que também foi referenciada neste blog post. Segundo ela, 21% dos colaboradores fazem uso da internet para fins não associados ao trabalho com grande frequência, 61,4% com pouca frequência, e apenas 17,5% não fazem uso da internet para fins pessoais.
Não é à toa que o Brasil está na 50ª posição no ranking de produtividade, que avaliou 68 países, conforme mostra pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas.
Bloquear o acesso a sites e aplicativos resolve?
Nesta mesma pesquisa que realizamos, conseguimos constatar que 62,6% dos colaboradores afirmam fazer uso de meios alternativos para acessar conteúdos não relacionados ao trabalho, através de dispositivos pessoais, evitando acesso através da rede corporativa.
Ou seja, ainda que os acessos sejam bloqueados pela rede corporativa, hoje com a facilidade de acesso à internet através de redes móveis, fica muito difícil impedir o desvio de atenção gerado por esse comportamento usando como recurso apenas o bloqueio a sites e apps.
É necessário, portanto, que haja conscientização e uma sólida política de controle de uso da internet, que inclua também normas para regular o uso de dispositivos pessoais.
Como estabelecer controles e aumentar a produtividade
O primeiro passo é informar e conscientizar. Usar indiscriminadamente a internet durante o horário de trabalho não apenas acaba com a produtividade, mas também expõe a organização a outros riscos relacionados à segurança digital.
Com um controle de acesso eficiente pode-se diminuir a ocorrência de Shadow IT, impedir também o download de aplicações não autorizadas e, assim, evitar falhas de segurança e todas as suas consequências.
Assim, cabe aos gestores e CIOs a implementação de uma política de uso da internet que estabeleça os direitos e responsabilidades de quem a utiliza, além de ser transparente em questões como:
- Quais funcionários podem usar a internet;
- Quais sites e aplicações estão liberadas;
- Situações consideradas abusivas;
- Privacidade de informações pessoais, sejam elas de clientes, usuários ou funcionários;
- Confidencialidade das informações institucionais, ou seja, se elas podem ser repassadas a terceiros, entre outras.
A partir disso, pode-se buscar aplicações e ferramentas que auxiliem no controle de tráfego e acompanhamento dessa operação.
Uma das possibilidades é criar controles baseados em grupos ou usuários. Dessa forma, por exemplo, o grupo que trabalha no setor de marketing, pode ter acesso irrestrito às redes sociais, enquanto outro setor pode ter este acesso limitado.
Flexibilizar determinados conteúdos por horário também é uma estratégia eficiente para minimizar a rigidez das políticas de segurança. Dessa forma, usuários podem ter cotas diárias de uso para determinadas finalidades, ou horários específicos onde sites são permitidos.
Outra opção é controlar o acesso por categorias, como pode ser feito com o auxílio do produto OSTEC UTM que conta com um recurso denominado OSTEC WebEyes que possui 32 bilhões de sites classificados em mais de 180 categorias como religião, entretenimento, conteúdo adulto, jogos, compras online, bancos etc. Este recurso proporciona alta eficiência aos controles estabelecidos sobre o uso da internet.
Aprimore sua segurança digital e garanta máxima produtividade
Criar controles sobre a internet e implementar outros recursos que garantam a segurança digital na empresa são essenciais para organizações que querem se manter competitivas e em ascensão no mercado.
Falhas de segurança podem gerar impactos extremamente negativos. Sequestro ou vazamento de dados, roubo de informações ou dados bancários, são apenas alguns exemplos de se situações que podem gerar prejuízos para as empresas.
O controle sobre o uso da internet é apenas um dos itens que podem ser tratados com a aplicação de soluções de segurança digital, contudo o universo de aplicação dentro das organizações é muito mais amplo.
Caso você tenha interesse em mergulhar um pouco mais no universo de segurança digital, fique a vontade para contatar um de nossos especialistas!
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