This post is also available in: Português English Español
Caso você ainda não conheça o termo hypervisor, não se deixe enganar, essa tecnologia não é tão recente. Ela surgiu já na década de 70, impulsionada pelas tecnologias inovadoras à época da gigante IBM.
A solução criada para reduzir custos, consistia em consolidar vários computadores de diferentes departamentos em uma única máquina central, um mainframe. Dessa forma o hypervisor criado neste mainframe permitia a execução de múltiplos sistemas operacionais e, mesmo que houvesse falhas em um deles, os outros se mantinham estáveis.
Nesta época, quando os computadores eram imensos e se resumiam a mainframes robustos, não existia a facilidade de baixar, instalar e usar um software em qualquer máquina. Os softwares eram desenvolvidos quase que exclusivamente para o modelo para o qual foram projetados. Assim os hypervisors e as máquinas virtuais ganharam força e se tornaram soluções essenciais para as empresas de tecnologia.
Continue a leitura deste conteúdo e entenda um pouco mais sobre os hypervisors!
Como funciona o hypervisor?
O hypervisor é basicamente uma camada de software localizada entre o hardware e o sistema operacional. Através dele, diversas máquinas virtuais podem ter acesso aos recursos de hardware como CPU, memória, rede, armazenamento e etc. Além disso, esse recurso pode garantir maior segurança para as máquinas virtuais a partir de mecanismos como isolamento, encapsulamento e particionamento.
Uma das vantagens mais conhecidas de um hypervisor é a possibilidade de emular diversos sistemas operacionais em uma mesma máquina. Desta forma o departamento de TI não precisa alocar recursos na aquisição de diversas unidades físicas, podendo dividir o poder de processamento de uma, entre vários sistemas virtualizados. Isso permite alta portabilidade e flexibilidade.
Esse tipo de solução voltou a ganhar força pela facilidade com que permite ao departamento de tecnologia da informação gerenciar diversos servidores e aplicações independentemente, ainda que utilizando um mesmo recurso de hardware. É possível, por exemplo, testar um aplicativo de forma isolada, sem que se corra o risco de algum malware afetar os demais aplicativos e funcionalidades do sistema.
Quais os tipos de hypervisor existentes?
Existem dois tipos de hypervisors: bare-metal e hosted. Se você já utilizou algum aplicativo que emulava uma máquina virtual em seu desktop, como Oracle VirtualBox, VMware: Workstation, QEMU, Microsoft: Virtual PC, Virtual Server ou similares, você, então, utilizou um hypervisor hosted.
Essa opção é comumente voltada para uso em desktops pessoais e funciona através de um software executado sobre um sistema operacional. Exemplificando: em um sistema operacional Windows você pode executar uma máquina virtual que simula um sistema operacional Linux com todas as suas funcionalidades. Ele funciona dentro de uma janela, sendo possível, inclusive, o uso de aplicações nativas do SO original, como um web browser, paralelamente ao ambiente virtualizado, o que não é possível no tipo bare-metal.
A opção em host consegue prover uma alta compatibilidade de hardware, o que permite que o software de virtualização consiga executar uma vasta gama de configurações. Por sua vez, a opção bare-metal consegue prover uma variedade de opções de acesso de entrada e saída (I/O access) garantindo maior desempenho. Isso é possível, pois a camada de hypervisor, nesta opção, vem logo acima da camada de hardware, funcionando independente do sistema operacional, que vem em seguida.
A imagem abaixo mostra de forma didática a diferença entre os dois tipos de arquitetura de hypervisor.
Sua empresa precisa de um hypervisor?
Se você tem a necessidade de obter mais processamento computacional, porém não quer investir na compra de mais máquinas físicas, desejando aproveitar todo o potencial de seus servidores, o hypervisor e suas máquinas virtuais são soluções essenciais para o seu negócio.
Na prática, eles oferecem os mesmos resultados que qualquer outro computador, porém não existem de forma física, apenas logicamente e podem ser usados para diversas finalidades, tais como execução de sistemas de ERP, serviços de computação em nuvem, ferramentas de simulação, dentre outros.
Em suma, um hypervisor pode trazer inúmeros benefícios como gerenciamento centralizado, rápida implementação, migração e ampliação facilitadas, possibilidade de criar ambiente de testes e, assim, mais segurança e confiabilidade.
Agora cabe a você, gestor ou profissional de TI, identificar as reais necessidades da sua empresa e avaliar se a implantação de um hypervisor se faz necessária. E se ainda tiver dúvidas, fale conosco através dos comentários ou do nosso formulário de contato. Nossa equipe está preparada e ansiosa para garantir a segurança e o sucesso do seu negócio.