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De acordo com um novo relatório do Gartner, o trabalho remoto em massa pode permanecer depois que a COVID-19 recuar, levantando preocupações contínuas de segurança.
Cerca de 229 líderes de RH foram entrevistados pela empresa no início de abril, constatando que para metade dos entrevistados, 81% ou mais de seus funcionários estão trabalhando remotamente.
No entanto, esse padrão pode se tornar a norma para muitas organizações no futuro. Dois quintos (41%) dos funcionários provavelmente trabalharão fora do escritório pelo menos parte do tempo após a pandemia.
Segundo o Gartner, é um aumento de 30% frente o que era visto antes do ataque do vírus.
Porém, o analista alertou que, embora a produtividade seja muito maior para trabalhadores remotos (cerca de 48% exibindo esforço discricionário versus 35% que nunca trabalharam remotamente), o risco de saída desses funcionários é maior.
Aqueles que nunca trabalharam fora do escritório exibem 13% a mais de intenção de permanecer no emprego do que aqueles que trabalham remotamente.
No entanto, esse não é o único risco potencial para as organizações de uma nova tendência de trabalho remoto.
Segundo Matt Middleton-Leal, gerente geral EMEA & APAC da Netwrix:
“Um desafio significativo é o fato de muitas organizações ainda operarem com sistemas legados que nunca foram projetadas para permitir acesso remoto ou oferecer suporte a novas tecnologias, como dispositivos IoT e, portanto, pode estar muito longe de ser adequado para equipes remotas.
Além disso, a equipe autorizada a usar seus dispositivos pessoais para acessar redes e dados corporativos apresentam um risco de segurança muito real, que pode ser agravado se essa prática continuar após a pandemia”.
A análise do Gartner de que funcionários remotos têm mais probabilidade de trabalhar em múltiplas equipes torna o monitoramento e a governança ainda mais importantes.
“Na prática, isso significa garantir que eles tenham armazenamento de dados online seguros, gerenciados pelas equipes de TI e verifiquem dados de risco continuamente. O monitoramento do comportamento do usuário também é essencial para detectar possíveis incidentes de segurança em tempo real”, concluiu Middleton-Leal.
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Via: InfoSecurity.
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