Geral 3min de Leitura - 19 de agosto de 2019

Por que sua empresa não deve usar software pirata?

Homem sentado em uma sala escura com um notebook em sua frente e uma tela grande de computador ao seu lado, instalando um software pirata.

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Com a facilidade que temos em encontrar tudo na internet, é relativamente comum encontrar empresas que optam pelo uso de software não licenciados (chamados software pirata). Em alguns casos, o uso desta alternativa é pontual e visa resolver uma necessidade momentânea. Em outros, trata-se realmente de uma atitude premeditada e de má fé, contudo, independentemente do propósito, utilizar softwares piratas é crime e pode trazer consequências graves para pessoas e empresas.

Utilizar software pirata  não é uma opção viável para nenhum tipo de negócio, independentemente do seu porte ou segmento de atuação. Empresas que optam por tal comportamento estão sujeitas a multas pelo descumprimento de obrigações legais, pode sofrer com instabilidade no uso da aplicação e abrir margem para infecção do parque tecnológico por malwares embarcados nos instaladores destas aplicações.

Leia este blog post e conheça na íntegra os reflexos do uso de software pirata, nas organizações.

Quais os riscos ao utilizar software pirata?

Multas e descumprimento de obrigações legais

O uso de software ilegal infringe algumas leis e pode causar sanções legais contra empresas e indivíduos.

A Lei 9.610/1998 prevê a aplicação de multa de até 10 vezes o valor original do software. Além disso, violar o direito autoral de programa de computador pode render uma pena de detenção de seis meses a dois anos. Se o software não licenciado for comercializado, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa.

E também podem ser movidos outros processos administrativos e jurídicos contra o usuário do software pirata. Inclusive, é importante ficar atento ao tipo de licença adquirida, uma vez que existem restrições, de uso de acordo com as características das mesmas. Vale ressaltar, que podem existir variações de acordo com o fabricante do software, contudo, para exemplificar os tipos de licenciamento, será dado como exemplo o caso do licenciamento do sistema operacional Windows 10, que pode ser adquirido no formato ESD (Electronic Software Delivery), que permite que você utilize a licença de maneira mais flexível, podendo reutilizá-la sempre que necessário (troca de dispositivo). E também o tipo OEM, que está atrelada a um hardware específico, não podendo ser transferida, caso o equipamento venha a apresentar problema.

Instabilidades e baixo desempenho da aplicação

Se você já utilizou software não licenciado, provavelmente já presenciou alguma falha inesperada ou funcionamento inadequado da aplicação. Softwares ilegais muitas vezes são modificados para impedir verificações de atualização ou autenticidade da versão instalada. Estas modificações podem reduzir drasticamente a performance.

O software licenciado, além de ter seu funcionamento estável, ainda conta com o suporte técnico e atualizações periódicas para corrigir bugs e falhas de segurança. Isso não costuma acontecer em versões não legalizadas.

Inclusive, são através destas falhas de segurança que vulnerabilidades são exploradas para causar danos a usuários e empresas.

Infecções e invasões através de vírus

O uso de aplicativos ou sistemas operacionais não licenciados vogam como uma das principais ameaças para a manutenção da segurança digital nas empresas. Isso ocorre por dois motivos primários, sendo eles:

Vulnerabilidades de segurança: Tal como descrito anteriormente, na maioria das vezes softwares não licenciados possuem limitações associadas a atualização. O uso de softwares desatualizados, principalmente em se tratando de atualizações de segurança, acarreta em elevado risco para o usuários e empresas. Normalmente as falhas de segurança ampliam as chances de sucesso de uma tentativa de invasão ao dispositivo e a rede corporativa.

Iscas para ativação de malwares: Softwares não licenciados, ou “cracks” para ativação/desbloqueio de licenças, também são considerados pontos críticos e devem receber atenção de usuários e profissionais de tecnologia. Aplicativos, muitas vezes considerados inofensivos, são utilizados por indivíduos mal-intencionados como isca para induzir usuários desatentos a executar programas maliciosos.

O comprometimento de dispositivos, pela falta de atualização de softwares ou pela tentativa de instalação de aplicativos corrompidos, pode gerar sérios problemas para a estrutura de rede da empresa, possibilitando perda ou vazamento de informação.

Comprar apenas software original não resolve todos os problemas. Então, o que fazer?

Se algum colaborador utiliza software não licenciado no ambiente corporativo, o mesmo estará expondo a empresa a diversos riscos, mesmo que o aplicativo esteja sendo executado em dispositivo particular.

Em se tratando de empresas, ainda que profissionais de tecnologia apliquem políticas e ferramentas para evitar o Shadow IT, que caracteriza o uso de aplicações não homologadas pelo departamento de TI, é importante manter outras medidas de segurança.

Além de obter softwares originais e manter diretrizes claras sobre o uso de aplicações no ambiente corporativo, é importante fazer um monitoramento constante das redes. Essa varredura deve ser rotineira e buscar por dispositivos desconhecidos ou ações suspeitas que possam representar ameaças.

Existem diversos hardwares e softwares que podem atuar em conjunto para garantir uma camada de proteção extra para as redes corporativas, evitando que vírus e malwares circulem e causem prejuízos para sua empresa.

Você pode começar a se proteger fazendo um diagnóstico simples, prático e gratuito sobre segurança da informação, que possibilita a identificação do índice de maturidade em segurança digital da empresa.

Além disso, caso seja necessário, converse com a equipe de especialistas OSTEC. Nossos profissionais estão a disposição para tirar suas dúvidas sobre uso de softwares legalizados e segurança digital.

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