Aprendizado e descoberta 2min de Leitura - 25 de fevereiro de 2021

Roteamento dinâmico

Cabos ethernet conectados em um aparelho roteador, para roteamento dinâmico

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Quando o assunto é protocolo de roteamento, existem duas modalidades que se destacam: roteamento estático e roteamento dinâmico. Ambos possuem diferentes aplicações e vantagens, que definem quando e onde mostram melhor seus benefícios.

Antes de maiores aprofundamentos no tema, imagine o caminho que faz um rio de sua nascente até a foz. Segue basicamente pelo mesmo trecho por muito tempo. Mas e se houvesse algum problema que bloqueasse o fluxo da água, que ficaria paralisada – sem transbordar e sem chegar ao seu destino?

É uma metáfora que ajuda a explicar como funciona o roteamento estático. Em suma, o roteamento é o processo de movimentação de dados e informações entre as redes – que pode ser configurada estaticamente ou dinamicamente.

Nesse contexto, na modalidade estática cada detalhe do fluxo de dados é administrado manualmente pelo administrador de rede. Caso exista alguma modificação, intencional ou não, ele precisará atualizar essa mudança de rota.

Ou seja, qualquer problema que faça essa comunicação ser interrompida, o roteador não tem capacidade de encontrar sozinho novos meios de se comunicar. Assim, a reconexão precisará ser feita por um ser humano sempre que houver interrupção. É como mostra a metáfora do começo do texto: a água não conta com meios que a fazem encontrar novos caminhos para escoar. Ficaria lá, imóvel, até que alguém viesse construir um novo caminho.

Onde então o roteamento estático é vantajoso? É ainda usado em ambientes de rede para várias finalidades, incluindo uma rota padrão para uma rede com uma única conexão. Então, acaba sendo ideal em redes menores, equipadas com poucos roteadores.

Flexibilidade no roteamento dinâmico

A palavra acima é bastante utilizada para descrever o roteamento dinâmico. Pegando o exemplo hipotético do rio, nele a água “driblaria” sozinha as interrupções que visse pela frente, mantendo o seu fluxo sempre em funcionamento.

Assim, na modalidade dinâmica os roteadores podem descobrir quaisquer informações automaticamente e compartilhá-las com outros roteadores via protocolos de roteamento dinâmicos.

Esses protocolos de roteamento dinâmico nada mais são que uma linguagem usada por um roteador para se comunicar com outros roteadores. O objetivo é compartilhar informações sobre alcançabilidade e estado das redes.

Assim, surge a primeira das vantagens do roteamento dinâmico: determinar automaticamente o melhor caminho para um destino se o atual tornar-se inacessível. Em empresas com grande fluxo de informações, os benefícios são inúmeros, principalmente pelo fato de evitar interrupções – que gerariam uma série de desdobramentos negativos, como atraso em entregas de produtos e ociosidade de colaboradores.

Com o roteamento dinâmico, a situação é diferente. Afinal, os dispositivos “aprendem” as informações automaticamente, o que dispensa a configuração manual das rotas em cada dispositivo. Dessa maneira, durante situações de falha, os protocolos de roteamento geram automaticamente um novo caminho, driblando a falha, sem ser necessário alterar a configuração.

Contudo, alguns pontos exigem atenção em especial. Um deles é o fato de que protocolos de roteamento dinâmico criam tráfego extra na rede. Além disso, podem ocorrer loops de pacotes enquanto a informação de roteamento está sendo trocada entre os roteadores.

E mais: enquanto os roteadores se esforçam demais para compreender a totalidade da situação em caso de interrupção, pacotes para um mesmo destino podem ser enviados por rotas diferentes. Assim, links bidirecionais podem ser tratados de forma distinta, confundindo o gerenciamento da rede e as aplicações de rede em execução.

Ao contrário do roteamento estático, o dinâmico usa algoritmos de roteamento complexos para executar operações de roteamento. Isso envolve, entre outras questões, especificar um procedimento para passar – e receber – a informação de alcançabilidade de redes a outros roteadores.

Por sua magnitude, a escolha pela modalidade estática ou dinâmica deve ser acompanhada por profissionais qualificados e empresas especializadas, como a OSTEC. Para saber mais, converse com nossos especialistas.

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