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R$ 3,67 bilhões. Esse é o valor previsto pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para ser movimentado na próxima Black Friday, que em 2019 será em 29 de novembro – o dia varia, caindo sempre na última sexta-feira de novembro. O nome tornou-se conhecido nos últimos anos por ser um período no qual empresas do mundo todo oferecem descontos superatrativos em seus produtos e serviços. No Brasil, já é a quinta data mais importante do comércio varejista. Só perde para o Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, superando o Dia dos Namorados.
É exatamente pelo tamanho alcançado que a Black Friday tem exigido cada vez mais atenção dos consumidores. Não são raros os casos de armadilhas e ofertas enganosas, nas quais vários farsantes aproveitam para enganar pessoas em busca por preços muito baixos. Isso vai além de descontos que teoricamente chegam a 80% ou até mesmo 90%. Crackers usam sites e emails falsos para difundir softwares maliciosos, que permitem invadir computadores e sistemas inteiros. O objetivo? Apossar-se de dados bancários e informações sigilosas, incluindo também o ransomware – a instalação de malware que viabiliza o sequestro de dados. Assim, um determinado sistema é invadido e exige-se uma senha para liberar o acesso aos arquivos. Tal senha é fornecida pelos crackers somente mediante pagamento. Pesquisas indicam que mais de 40% das pequenas e médias empresas já sofreram esse tipo de ataque. Afinal, máquinas conectadas a uma rede corporativa são muito mais atraentes nesses casos.
Meios de garantir a segurança
São tantos os perigos que a Black Friday pode trazer que a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) criou o Selo Black Friday Legal. Ele identifica as empresas que aderiram ao Código de Ética da instituição, comprometendo-se com as boas práticas do e-commerce, e foram aprovadas no processo de avaliação da entidade. Para receber o Selo Black Friday Legal, a loja virtual precisa ser associada à camara-e.net ou ao Movimento e-MPE, no caso das micro e pequenas empresas. Quem é certificado com o selo garante um nível diferenciado de segurança àqueles que os escolherem para fazer compras durante o período – lembrando que não apenas pessoas físicas fazem compras na Black Friday, mas também empresas através de seus respectivos setores de compra.
Existem vários outros cuidados que devem ser tomados ao fazer a compra, além da busca por sites seguros e confiáveis. Deve-se sempre realizar pesquisas com informações sobre a reputação da loja onde pretende comprar, tomando cuidado com e-mails e sites fraudulentos. Recomenda-se entrar diretamente no site da empresa e evitar links duvidosos enviados por e-mail. Eles são a porta de entrada para invasões; basta um click para liberar o acesso a crackers – mesmo sem a menor intenção de fazer isso. É preciso também procurar no site informações básicas sobre o fornecedor, como nome da empresa, CNPJ, endereços físicos e eletrônicos, telefone e outras informações que possibilitem fazer contato e encontrar a localização. Ainda assim, guarde todos os registros da compra, a exemplo de e-mails de confirmação e códigos de localização. E mais: verifique se o site da empresa possui conexões seguras para proteção de seus dados. Nesse sentido, uma dica é identificar no início do endereço eletrônico a presença do HTTPS e de um cadeado ativado no canto esquerdo da barra de endereço do navegador. Sites seguros costumam apresentar esses itens. É essencial também checar os certificados de segurança de pagamentos nas transações bancárias realizadas com a empresa, evitando fornecer dados bancários a sites que não tenham esses itens de segurança.
Evitar compras por impulso
Todo o contexto que envolve a Black Friday está diretamente ligado à compra por impulso, aquela na qual o consumidor ficou tão atraído pelos descontos teoricamente gigantes que deixa de lado a busca por segurança na transação. Por essa razão, já se tornou famoso o termo “Black Fraude” com ofertas onde “tudo está pela metade do dobro”. São anúncios onde o preço praticado há meses é aumentado, para então anunciar um megadesconto que se aproxima muito do valor original. Na prática, a “oportunidade imperdível” pode representar reduções inferiores a 10% na oferta anunciada. Ainda que não gere um risco à integridade das aplicações, leva má fama ao conceito de Black Friday, facilitando a busca por alternativas onde o consumidor, já frustrado, acaba não se atendo aos quesitos de segurança. Ou seja, um problema acaba levando a outro maior ainda.
Reflexos da Black Friday para os ambientes das empresas
Pesquisas recentes demonstram, que uma parte bastante significativa das pessoas acabam utilizando os recursos disponibilizados em ambiente de trabalho para fazer buscas por produtos e concluir compras em tempos de Black Friday. Por este motivo, profissionais de tecnologia devem elevar sua atenção e fortalecer controles que evitem o comprometimento da rede corporativa, motivados pelo uso indevido dos recursos da empresa. Todas as ações utilizadas durante a Black Friday para tentar comprometer usuários em compras, tais como phishing, sites maliciosos, malwares de variados tipos, podem gerar impactos altamente nocivos para a estrutura corporativa culminando em prejuízos financeiros e para a imagem do negócio.
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