Geral 2min de Leitura - 08 de dezembro de 2021

Gravatar sofre vazamento de dados e expõe mais de 100 milhões de usuários

gravatar smartphone

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Um site de segurança enviou avisos por e-mail sobre uma violação de dados afetando mais de 100 milhões de usuários do Gravatar, que nega ter sofrido invasão.

O serviço Gravatar, que facilita ou gerencia o login de usuários por uma série de serviços, foi vítima de um vazamento de dados. A informação é do serviço Have I been Pwned, que monitora vazamentos de dados pessoais e de acesso ao redor do mundo e avisou aos membros cadastrados sobre o ocorrido.

pwned
Imagem/Reprodução: Search Engine Journal

Segundo o site, o Gravatar teve uma brecha descoberta em outubro de 2020, que permitia a “captura” de uma enorme quantidade de dados dos usuários. Algum tempo depois, essa vulnerabilidade foi de fato explorada, resultando em um alerta.

Até o momento, as informações divulgadas afirmam que cerca de 114 milhões de usuários tiveram algum tipo de informação coletada. Apesar de muitas pessoas não conhecerem a plataforma por seu nome, ela é conectada aos serviços da Automattic, como a plataforma de publicação do WordPress.

Gravatar diz que não foi um ciberataque

O que surgiu é atribuível ao scraping ou a massiva coleta de informações relativa aos inscritos numa plataforma, como aconteceu também com o LinkedIn e ao Clubhouse neste ano.

Os líderes da Gravatar logo se pronunciaram afirmando que não se tratava de um ataque. Eles disseram que o serviço dá controle sobre as informações que o usuário deseja compartilhar online, as informações para as quais o usuário fornece permissão são tornadas públicas através da API, como nome completo, apelido, localização, endereço de e-mail e uma pequena biografia.

Ou seja, segundo a empresa, o que se armazena e distribui são dados públicos que os próprios usuários optaram por partilhar de forma livre e voluntária, e não informações confidenciais. Porém, mesmo esses dados sendo públicos, estando em mãos erradas, podem ser usados para fins maliciosos.

Troy Hunt, fundador da Have I Been Pwned, diz que mesmo que não tenha sido um ciberataque, é correto torna-lo conhecido aos usuários em tempo hábil.

Fonte: PuntoInformatico.

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