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A resposta para a pergunta “quais tipos de empresas devem fazer um assessment de segurança?” é bastante simples: essencialmente, toda empresa precisa.
Para chegar a essa conclusão, basta fazer outras perguntas igualmente simples: quão protegido contra ameaças de segurança cibernética está o seu negócio? Sua empresa poderia resistir a uma violação de dados completa? Sua marca seria capaz de se recuperar da imagem negativa que uma invasão traria?
Com tantos dados críticos e informações confidenciais armazenadas, há muito em jogo para empresas de todos os tamanhos – e os riscos de vazamento estão presentes todos os dias. Mesmo uma pequena lacuna em sua abordagem de segurança em camadas pode deixar vulnerável a ataques maliciosos.
Proteção antivírus padrão, métodos de criptografia e firewalls proporcionam um certo nível de segurança, que precisam ser ampliados, de acordo com a realidade de cada negócio. Sem identificar e analisar adequadamente os riscos para a empresa, os gestores nunca poderão gerenciá-los bem o suficiente para se proteger contra ameaças potenciais.
Nesse contexto, realizar uma avaliação de segurança abrangente é uma das decisões mais importantes que se pode fazer para proteger os negócios a médio e longo prazo, buscando reduzir os riscos de forma eficaz.
Uma avaliação detalhada dos riscos de segurança comprovadamente reduz o impacto negativo e as perdas de uma violação de dados. Além disso, fortalece as medidas de segurança para evitar ataques futuros, ajudando a evitar que a empresa acabe sendo mais uma na lista de ataques bem sucedidos.
Protegendo-se do que já é comum
Ataques cibernéticos e violações de dados ocorrem com frequência em todo o mundo. A questão é que agora acontecem diariamente, inclusive em cidades pequenas. Para cada nova medida de segurança implementada, os cibercriminosos conseguem encontrar vulnerabilidades e lacunas de código que permitirão a eles entrar em outras redes e sistemas. Nos últimos 20 anos, houve um número impressionante de violações de dados em grande escala, que representaram uma quantidade incrível de informações confidenciais vazadas ou usadas de forma maliciosa.
Enquanto as grandes empresas respondem pela maior parte da cobertura da mídia sobre o assunto, as pequenas empresas são as mais vulneráveis às ameaças cibernéticas, e têm muito mais a perder.
Devido a questões orçamentárias, a maioria das pequenas e médias empresas demora a adotar padrões robustos de segurança de TI. No entanto, isso as torna mais expostas a violações de dados e ataques cibernéticos, deixando clientes e fornecedores à própria sorte. Além disso, ficam muito atrativas para os cibercriminosos, que as veem como alvos mais fáceis.
Entretanto, é fundamental que empresas de todos os tamanhos pratiquem a proteção de dados por meio de avaliações regulares de segurança – para identificar ameaças e minimizar riscos. Dessa maneira, existem algumas ameaças de segurança mais comuns a serem observadas:
- 1. Softwares antigos e/ou desatualizados
- 2. Conceder acessos
- 3. Gerando senhas não seguras
- Etapa 1: identificar as fraquezas da estrutura e ameaças potenciais
- Etapa 2: analisar e melhorar os pontos fortes da rede
- Etapa 3: desenvolver um roteiro completo de segurança de TI
É relativamente confortável usar sempre os mesmos softwares, sem se preocupar tanto com sua eficácia. Infelizmente, essa atitude impacta diretamente na segurança digital. Sem atualizações frequentes, renovações de licenças e outras verificações do sistema, as redes ficam vulneráveis a vários problemas. Lembre-se: os cibercriminosos atualizam suas estratégias frequentemente e utilizam de automatização para minimizar a necessidade de ação humana e aumentar a eficiência dos ataques.
Ao contratar e demitir funcionários, o acesso a contas críticas pode se tornar um problema sério. Ao simplesmente tornar todos administradores por padrão, ou esquecer de remover os usuários, quando eles deixarem a empresa, ampliam as chances de ocorrer incidentes de segurança.
Mesmo hoje, quando as violações de segurança são tão comuns, muitos funcionários usam senhas tão básicas, podendo ser decifradas com facilidade por softwares que exigem reduzido conhecimento por parte dos cibercriminosos. E, se não for esse o caso, é surpreendentemente comum que a maioria das pessoas deixe suas senhas expostas, em bilhetes colados no monitor, ou em arquivos no desktop, o que facilita a ação de usuários mal intencionados, que estão dentro ou fora da empresa.
Na maioria dos casos, uma violação de dados pode custar muito mais do que uma análise de risco. A realização de uma avaliação de segurança ajudará a empresa a identificar e sinalizar esses problemas como riscos consideráveis, para que se possa preparar-se e proteger-se melhor.
Trabalhando com um parceiro confiável em soluções de segurança de TI, a empresa pode ganhar mais agilidade com a estrutura mais atualizada e eficazes para se proteger contra ataques cibernéticos, violações de dados, falhas humanas e muito mais. Boa parte dos fornecedores possuem um processo de 3 etapas para as avaliações de risco de segurança, que oferecem uma visão completa da configuração existente, bem como um roteiro de implementação e controle das alterações.
Antes de oferecer conselhos e táticas sobre como melhorar a segurança, primeiro é preciso dar uma olhada na configuração atual da estrutura. Ao formar uma compreensão profunda dos pontos fracos e potenciais ameaças à segurança cibernética, é mais fácil fornecer recomendações estratégicas precisas.
Fazer uma avaliação completa da estrutura atual e competências internas do time de tecnologia também é extremamente importante. Ter uma visão abrangente dos pontos fortes de segurança do negócio permite encontrar as melhores soluções para aprimorá-los e torná-los mais fortes.
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