CVE 2min de Leitura - 29 de outubro de 2024

CVE-2024-23113: vulnerabilidade crítica nos produtos Fortinet está sendo explorada

CVE-2024-23113

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A CVE-2024-23113 é uma vulnerabilidade crítica identificada em diversos produtos da Fortinet, uma empresa globalmente reconhecida por suas soluções de cibersegurança de ponta, que protegem desde redes corporativas complexas até infraestruturas essenciais. Esse problema afeta produtos como o FortiGate e o FortiOS, amplamente utilizados em ambientes que demandam alta confiabilidade e proteção contra ameaças avançadas.

Essa falha expõe os dispositivos a riscos elevados de comprometimento, permitindo que invasores obtenham acesso não autorizado e executem comandos maliciosos remotamente. Com uma pontuação CVSS de 9.8, a CVE-2024-23113 reforça a necessidade de ações de mitigação e atualização urgente para proteger sistemas e dados sensíveis.

Como funciona a CVE-2024-23113?

A CVE-2024-23113 é uma vulnerabilidade crítica, com pontuação CVSS de 9.8, que afeta vários produtos da Fortinet. Ela está categorizada como uma falha de string de formato controlada externamente, que ocorre quando o software permite que dados controlados pelo usuário influenciem a formatação de uma string internamente no sistema. Nesse cenário, dados de entrada não tratados corretamente podem resultar em exposição de informações sensíveis ou execução de comandos maliciosos, comprometendo a segurança do sistema.

A exploração da CVE-2024-23113 ocorre quando o invasor manipula a formatação de strings para executar ações indesejadas no sistema, como acessar informações confidenciais ou executar comandos com privilégios elevados. Como muitos dos produtos da Fortinet são utilizados em bordas de rede, a exploração desse tipo de vulnerabilidade não se restringe ao ambiente interno, ampliando o risco de comprometimento remoto. A possibilidade de invasores controlarem as strings de formato nos dispositivos afetados permite que eles modifiquem a saída de dados ou até mesmo executem código arbitrário, abrindo espaço para ataques mais complexos.

Produtos afetados

O problema foi identificado em diversas versões de produtos Fortinet, com destaque para dispositivos FortiGate, que utilizam o FortiOS, e outros componentes de segurança de rede. Esses dispositivos são comuns em ambientes que demandam proteção contra ameaças avançadas, sendo muito utilizados para funções de firewall, VPN e prevenção contra invasões. Como são amplamente distribuídos e implementados, a gravidade de uma vulnerabilidade desse tipo se multiplica consideravelmente.

Impactos da exploração

A exploração da CVE-2024-23113 representa um risco significativo, especialmente porque ela foi incluída no Catálogo de Vulnerabilidades Exploradas Conhecidas da CISA. Essa inclusão significa que a falha não é apenas teórica, mas que já há evidências de exploração ativa, o que coloca as empresas em um nível elevado de alerta para ataques direcionados a dispositivos Fortinet.

Em ataques reais, os invasores tiram proveito da vulnerabilidade de string de formato para manipular a entrada de dados e interferir na formatação de strings, o que possibilita o acesso a informações sensíveis do sistema ou até mesmo a execução remota de comandos.

A inclusão no catálogo da CISA ressalta a criticidade do problema e indica que ele já foi identificado como uma ameaça direta a sistemas em operação, justificando medidas de correção urgentes. Para qualquer empresa que utilize os produtos afetados, é essencial implementar as atualizações e orientações fornecidas pela Fortinet para mitigar a exploração ativa e proteger a integridade dos dados e sistemas.

Medidas de correção

A Fortinet, em resposta ao incidente, lançou atualizações que corrigem a falha e publicou orientações de mitigação. É altamente recomendado que os administradores de sistemas Fortinet atualizem seus dispositivos imediatamente, aplicando as versões corrigidas e seguindo as diretrizes de segurança fornecidas pela empresa.

Em caso de impossibilidade de atualização imediata, é recomendável aplicar as medidas de mitigação temporárias, como a restrição de acesso a áreas críticas e a monitoria rigorosa dos registros de atividade.

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