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Você lembra de como eram os celulares antigamente? Aqueles dispositivos pesados, com teclado e antena que permitiam apenas fazer ligações já fazem parte do passado. Um passado nem tão distante.
A evolução dos celulares foi muito rápida. Os dispositivos tornaram-se cada vez menores e tecnológicos, possibilitando o surgimento do conceito de smartphones que conhecemos hoje.
Estes dispositivos possuem alta tecnologia e uma infinidade de aplicativos para facilitar o dia a dia das pessoas. Além disso, os smartphones, representam uma fonte inesgotável de entretenimento para crianças e adolescentes, que fazem uso dos mesmos de maneira intensa e cada vez mais cedo.
Porém, com a informação na palma da mão, é necessário que os pais monitorem seus filhos para que não entrem em contato com conteúdos inapropriados.
Um clique errado ou uma pesquisa feita de maneira incorreta pode levar crianças a conteúdos impróprios, por isso a importância de estabelecer controles.
Monitorar crianças e adolescentes não é um ato de invasão de privacidade, como algumas pessoas podem pensar, mas sim de proteção.
Continue a leitura e conheça alguns aplicativos que podem auxiliar você nesta tarefa.
Aplicativos de vídeos e filmes
Qual a criança que não gosta de assistir a um filme ou desenho?
É pensando nisso que as principais plataformas de distribuição de vídeos se preocuparam em criar um perfil feito apenas para crianças, como é o caso da Netflix.
A plataforma de streaming Netflix conta com um perfil feito apenas para crianças, com filmes, desenhos e animações infantis.
Nesse perfil não há nenhum filme que não seja destinado à crianças o que garante maior tranquilidade aos pais, que utilizam a plataforma de vídeos para entretenimento dos pequenos.
Já o YouTube conta com um app chamado YouTube Kids, que seleciona, por algoritmo, o conteúdo indicado para o perfil de cada criança.
Nas configurações, os pais podem definir um limite de tempo para que os filhos acessem o aplicativo e, se desejarem, desativar a pesquisa.
Ambos os aplicativos receberam nota máxima dos usuários pelas configurações oferecidas às crianças: 5/5.
4 Aplicativos para controle dos pais
Kapersky Safe Kids
O software também tem como principal função estabelecer controles sobre o uso de dispositivos móveis, evitando, entre outras coisas, acesso à sites e aplicativos nocivos às crianças, publicações em redes sociais e número de amigos.
Um dos diferenciais do aplicativo é que o mesmo possui controles automáticos levando em conta a faixa etária do usuário do dispositivo.
Além disso, o aplicativo permite aplicação de controles personalizados, sempre que os pais não estiverem satisfeitos com as restrições aplicadas automaticamente pelo aplicativo.
O aplicativo possui versão gratuita, mas também conta com plano Premium (R$ 49, licença para um ano).
É o aplicativo com melhor avaliação dos usuários. Prático, fácil de usar e funcional.
Nota 4,9/5.
Google Family link
Esse aplicativo possibilita uma série de recursos para controle, incluindo:
• Relatório sobre o período de uso do dispositivo;
• Definição dos apps que podem ser adquiridos na play store/app store;
• Localização do dispositivo;
• Ocultação de aplicativos;
• Bloqueio do dispositivo;
• Limitação do tempo de uso.
Os relatórios podem ser gerados mensalmente ou semanalmente. Para cada criança, até cinco “monitores” podem ser adicionados.
O aplicativo está disponível para IOS e Android.
No momento da configuração do controle parental, é preciso que o seu celular e o do seu filho estejam próximos, e que a criança tenha no máximo 13 anos. É necessário criar uma conta Google para a criança antes da configuração.
O aplicativo tem excelentes avaliações feitas pelos usuários.
Nota 4,7/5.
Appblock
O aplicativo não precisa ser instalado no celular do responsável, apenas no aparelho da criança. Ele conta com diversas ferramentas que servem para bloquear o uso de recursos, aplicativos e downloads.
Na lista de aplicativos instalados, os pais podem bloquear os que preferirem. Vários perfis de bloqueios podem ser criados e ativados em diferentes horários no celular, como na hora de dormir, por exemplo. O início e o fim das atividades são definidos pelos horários e dias selecionados pelos pais. A partir da localização, também é possível configurar o bloqueio automático.
O AppBlock também possibilita controlar a desinstalação de aplicativos, incluindo a remoção do próprio AppBlock. Não possibilitar a remoção do aplicativo é primordial para garantir a manutenção dos controles.
O aplicativo possui uma versão gratuita, com recursos limitados e uma versa premium com todas as funcionalidades habilitadas.
Antes de instalar o aplicativo, é importante lembrar que alguns usuários relatam travamento e problemas para cancelar a licença. De todo modo, é importante avaliar as últimas versões para certificar se os problemas foram corrigidos pelo fabricante.
Nota 3,2/5.
Screen time
Conteúdos acessados em sites, redes sociais e outras plataformas podem ser monitorados pelo Controle Parental Screen Time. As palavras digitadas nos buscadores do navegador do celular podem ser visualizadas possibilitando maior controle sobre o que é acessado na Internet. Além disso, é possível estabelecer o tempo de uso do dispositivo móvel.
Na versão paga do app, é possível interromper, em tempo real, atividades do celular monitorado. O aplicativo também possibilita limitar o uso de recursos no horário de aula, ter um resumo diário das atividades e até mesmo dividir o monitoramento com outros perfis.
Apesar do aplicativo possuir recursos interessantes, é preciso cautela antes de instalar o mesmo, uma vez que muitos usuários reclamam que após instalação do Screen time o dispositivo apresenta lentidão e travamento.
Além disso, os usuários também relatam mal funcionamento e boa parte dos recursos, por isso é importante total atenção.
Nota 2,7/5.
Além desses aplicativos, existem muitos outros destinados ao controle parental, com características e preços distintos.
A realidade é que existem excelentes meios de monitorar crianças e adolescentes para que não se exponham de maneira indevida no mundo virtual.
É obrigação dos pais evitar que crianças transponham a linha “saudável” quanto ao uso de tecnologia. E cabe aos pais criar um espaço seguro e criativo para que seus filhos possam usar a internet sem preocupação e sem privá-los dos benefícios que esse meio oferece.
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